conheça as skills das profissionais criativas do futuro

por

Ly Takai
31/01/2023
para além dos clichês, dissertamos sobre as qualidades comportamentais das criadoras e criativas do futuro!
31/01/2023

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Ly Takai

conheça as skills das profissionais criativas do futuro

atuar em mercados criativos e construir carreira em áreas pautadas pela criatividade fala sobre estar cercada por diversos perfis profissionais. entre expressões artísticas tão plurais e processos criativos-intelectuais tão profundos, complexos há algo em comum entre grande parte dessas criadoras e criativas.: a sensibilidade para que haja um transbordar autêntico da criatividade. 

de pessoas para pessoas, a criatividade naturalmente evoca o elemento humano em qualquer dinâmica cotidiana. entretanto, quando observamos as movimentações e demandas do mercado de trabalho contemporâneo nos damos conta de que com a formatação atual da nossa sociedade e sua maneira de estabelecer e ressignificar novas relações sociais, culturais, raciais e até sexuais, apenas criatividade não basta, é necessário relacionar-se com consciência consigo, com o outro e com o todo para criar. 

afirmamos sempre que na monetização não existe criatividade sem estratégia e nem estratégia sem criatividade. por isso, as habilidades e expertises somam-se à urgência de aprimorar determinadas soft skills para nos manter no jogo e ganhar reconhecimento em mercados tão competitivos. 

soft skills referem-se às habilidades comportamentais de um indivíduo, sejam elas intrínsecas ou até mesmo desenvolvidas, e que devem ser usadas ao seu favor no ambiente profissional. não diz respeito a quesitos técnicos, mas sim, de capacidades que dialogam sobre a inteligência emocional e presença ativa que são atributos tão importantes quanto o know-how de uma pessoa numa área específica. 


a partir de um pensamento alinhado aos novos tempos listamos 5 soft skills que enxergamos como primordiais para profissionais nos mercado criativos, trabalhar sob pressão ou ser multitasking é algo que talvez não faça mais sentido, precisamos olhar a partir das novas necessidades que se desenham e são elas:

• protagonismo consciente com quoeficiente emocional

para que haja mudanças relevantes em mercados criativos pulsa a necessidade de mulheres alcançarem novos postos e o meio para isso é assumir um protagonismo consciente. não apenas acessar ferramentas que usam da inteligência emocional necessária para fincar presenças dentro de dinâmicas e espaços concorridos, mas principalmente olhar de maneira acolhedora e generosa para a própria jornada permitindo uma apropriação e autorização dos discursos sem receio de soar como pretensão. trabalhar suas potencialidades a seu favor, não ter medo de comunicá-las em virtude do julgamento alheio, saber estabelecer e definir limites, assim como valores inegociáveis e claro, sustentar seus desejos profissionais e se articular com liderança para seguir avante sabendo administrar e manejar relações e permanecer em diálogo horizontal e transparente com as pessoas.

capital identitário

precisamos voltar a enxergar a criatividade e absorção de conhecimento a partir da perspectiva da não linearidade, da experimentação, do aprendizado contínuo e do exercício constante que deve ser alimentado por um repertório ampliado capaz de nos fornecer novos pontos de vista e inquietações. vivemos numa era de repetições, onde há uma visível pasteurização (inclusive estética!), por ocupar mercados que demandam sempre uma ideia incrível à vista para encantar o consumidor, acabamos perdendo o foco principal que é absorver referências diversas para submeter nossa intelectualidade a novas experiências, extraindo a partir da amplitude da bagagem e desse repertório resultados mais autênticos. fala também sobre entender como combinar temas de estudo e interesses, aqueles nos quais temos domínio para fazer uma convergência inteligente na criação de novos produtos e serviços.

• sensibilidade aos contextos

perceber o mundo, inclusive para estabelecer novas atuações profissionais. para além de uma postura empática e da consciência ética que são primordiais, carecemos de uma inteligência cultural e consciência da diversidade para implementar transformações positivas e micro revoluções através dos trabalhos. saber ouvir, ter capacidade de estabelecer comunicações e trocas interpessoais qualitativas, compreender como a sociedade se transforma em suas relações, como tem ressignificado suas estruturas é importante uma vez que a criatividade é hiper colaborativa e nunca estamos sós.

• gestão criativa e estratégica

enxergar a nossa atuação profissional a partir de uma perspectiva criativa-estratégica é urgente, entendendo principalmente que não são elementos separados, há uma sinergia entre esses dois pólos. marcas e carreiras suprem necessidades mercadológicas com suas criações e quando monetizadas necessitam de uma estrutura de planejamento, organização e gerenciamento de tempo para se manter. aqui não falamos da criatividade apenas como uma expressão individual ou hobby, mas para quem almeja ser reconhecida financeiramente pelos seus esforços. a visão estratégica vem potencializada pela adaptabilidade, flexibilidade e capacidade de enxergar soluções e saídas criativas, minimizando problemas, riscos e até apostas que podem não fazer sentido com as demandas atuais. pode falar também da capacidade de transbordar a criatividade em diversos formatos para abarcar necessidades de consumo mercadológicas.  

• pensamento crítico 

com tantos ecos e insignificâncias precisamos nos abastecer de informações, buscar dados e intelectualidades fundamentadas e exercitar um pensamento analítico para tirar conclusões de situações, possibilitar a tomada de decisões justas e até criar novas maneiras de fazer criatividade. é daqui que parte a necessidade de unirmos nossas vivências empíricas com conhecimentos teóricos e novas linhas de pensamento para não extrair opiniões e afirmativas embasadas apenas nos próprios achismos. apesar da criatividade ter espaço para correr livre, leve e solta, sabemos que ela também é uma plataforma de comunicação que deve ser usada com responsabilidade e coerência para não criar ruídos ou até mesmo reforçar visões de mundo estereotipadas que não cabem mais no tempo presente que vivemos.


pensar carreira e marca a partir de uma jornada não linear e das necessidades da contemporaneidade é o caminho para percorrer uma trajetória sólida. o processo do CREATIVE MENTORING atua diretamente na lapidação das habilidades, expertises e soft skills de marcas criativos do futuro, conheça a mentoria!

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