todo mundo precisa de branding pessoal?

por

Ly Takai
31/01/2023
para pensar branding pessoal com foco em protagonismo autêntico e não em arquétipos e personas que não existem!
31/01/2023

por

Ly Takai
“protagonismo autêntico fala de nos apropriarmos de nossos discursos e por fim, nos autorizar a dizê-los porque nem sempre falarão nossos nomes numa sala cheia de oportunidades”

todo mundo precisa de branding pessoal?

muitas problemáticas e preconceitos permeiam a pauta do branding pessoal, principalmente por ser vista como uma espécie de autopromoção exagerada. os profissionais que tentam encabeçar fórmulas de sucesso na internet e vender uma verdade absoluta sobre o tema acabam intensificando a percepção equivocada das pessoas acerca de uma estratégia que pode ser interessante para mulheres que desejam ser reconhecidas intelectual, criativa e financeiramente em mercados criativos. 

o personal branding nada mais é que a gestão do posicionamento e da comunicação da marca pessoal e de todos elementos que fazem parte dela. entretanto, numa conexão com o espírito do tempo, não há espaço para tratar pessoas como produtos, perder a humanidade, criar falsos storytellings, é preciso enxergar mais do que um conjunto de estratégias delineadas para fortalecer imagens e consolidar carreiras no mercado. vemos o branding pessoal como uma oportunidade para a mulher assumir um protagonismo autêntico no ambiente profissional e também uma forma de acessar ferramentas para melhor comunicar suas afirmativas alcançando mais pessoas e trazendo longevidade e autoridade para o que estão colocando no mundo.

e não há uma única forma de colocar branding pessoal em prática, a partir do momento que falamos sobre respeitar a pluralidade de mulheres que ocupam mercados criativos, não podemos negligenciar seus desejos e suas nuances, pelo contrário. protagonismo autêntico fala de nos apropriarmos de nossos discursos e por fim, nos autorizar a dizê-los porque nem sempre falarão nossos nomes numa sala cheia de oportunidades, as vezes nós mesmas vamos ter que fazer isso. 

gostamos de fazer um paralelo com a temida entrevista de emprego, situação que praticamente todas as pessoas já passaram ou vão passar por ela algum dia. ao sermos chamadas pensamos nos detalhes, lapidamos nosso currículo ou portfólio para se encaixar da melhor forma na vaga ao qual estamos concorrendo, selecionamos uma roupa para o dia que traga uma mensagem profissional, mas também revela traços da nossa personalidade que são importantes para nós e buscamos responder as perguntas elencando as melhores linhas de raciocínio, aquelas capazes de reafirmar nosso domínio e fluência sobre o que fazemos. no fim, priorizamos os melhores elementos para mostrar a quem nos entrevista que somos a melhor escolha para aquela empresa.

trata-se de comunicar com intenção e esse é o branding pessoal que acreditamos e defendemos por aqui. é possível percorrer um caminho sustentável para se posicionar, achar maneiras de celebrar as subjetividades e singularidades profissionais sem apagar quem somos enquanto mulheres e nem performar personas plásticas ou arquétipos fantasiosos desconectados da essência e de quem verdadeiramente somos. 


e vale lembrar, nem sempre fica explícito nossas potencialidades enquanto criadoras e criativas. não cabe ao outro compreender tudo aquilo que compõem os nossos trabalhos, até mesmo a complexidade dos processos e das nossas formas de fazer. o branding pessoal permite com articular e organizar melhor suas afirmativas, expor com interessância sua verdade e por que não, possibilita criar narrativas profissionais estratégicas e mais atrativas?!

– trabalha o autoconhecimento, tem ganhado clareza sobre os objetivos de carreira e sabe que tem muito para somar nos mercados criativos 

– não quer tornar-se influencer ou blogueira, mas sente desejo de verbalizar de maneira clara e objetiva suas crenças, valores, propósitos e diferenciais profissionais 

– também atua com produção de conteúdo nos mercados de influência, mas não aguenta mais viver refém das redes sociais e seus algoritmos sem visão de futuro

– quer celebrar sua própria essência, acolher suas subjetividades, mas aprender a explicitar suas intenções profissionais de maneira estratégica 

– deseja ampliar o alcance das suas afirmativas, sinalizando os diferenciais intelectuais e criativos entregando valor no que faz profissionalmente 

– anseia construir reputação, tornar-se autoridade em sua área e pensar em médio-longo prazo para conquistar mais espaços 

– entende a diferença entre qualidade e quantidade, quer ter uma presença preciosa aumentando as chances de ampliar sua rede de contatos e oportunidades

– está preparada para assumir a posição de agente de mudanças provocando impacto positivo na própria carreira e nos mercados criativos por meio de uma liderança empática

– anseia ser reconhecida intelectual e financeiramente pelos seus esforços


se o tema te interessou e deseja um aprofundamento, até mesmo iniciar a busca pela construção da sua marca pessoal, te convidamos a conhecer o BRANDYOURSELF!

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